Nesse post nós vamos falar um pouco sobre as cargas existentes no amortecedor. Para os veículos mais modernos, que utilizam
amortecedores pressurizados, o amortecedor trabalha internamente com óleo e com gás nitrogênio injetado sob alta pressão que faz com que não haja mistura entre o óleo, o fluido hidráulico e o gás, gerando assim um maior desempenho e maior vida útil.
Muitas vezes essa carga de gás existente dentro do amortecedor é confundida com a capacidade de amortecimento, na verdade o que ocorre é que a carga hidráulica que vai determinar o desempenho do amortecedor montado no veículo, é controlada pelas válvulas internas do amortecedor por onde vai haver a passagem do fluido hidráulico gerando melhor desempenho. Como dito anteriormente, a utilização de gás dentro do amortecedor tem a função de fazer com que não haja mistura do ar e do óleo, o que poderia diminuir a vida útil do amortecedor e também a dirigibilidade do veículo, a carga de gás é determinada de acordo com a aplicação do veículo e tamanho do amortecedor, muitas vezes o mecânico quando retira o amortecedor da embalagem desce a haste acreditando que assim está fazendo a medição da carga hidráulica, mas por ser em velocidade muito baixa a única coisa que ele consegue medir é a carga de gás, assim efetivamente não está medindo a carga hidráulica do amortecedor. O recomendado é fazer a
sangria do amortecedor e a montagem porque somente com o veículo em funcionamento será possível diferenciar a carga hidráulica, fazendo a comparação entre os amortecedores desgastados e o equipamento novo.
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