por Bruno
O front man do Kiss, Paul Stanley, é como um homem renascentista: cantor e compositor, pintor, autor best-seller da lista do New York Times, estrela do musical “O fantasma da ópera” e, em sua juventude, taxista em Nova York.
E ele ainda pode adicionar a essa lista o trabalho de designer de Corvettes para a General Motors, depois de trabalhar junto à montadora em um Corvette Stingray para o SEMA show, o maior salão de carros modificados do mundo que ocorre em Laz Vegas, Estados Unidos. O carro em questão acabou virando seu carro do dia a dia.
[caption id="attachment_482" align="aligncenter" width="300"] Paul e seu Corvette Stingray.[/caption]“Eu ansiava por dirigir um carro americano sem dar satisfações a ninguém” diz Stanley. “Eu gosto de dirigir um carro onde se lê ‘Corvette’. Adoro dirigir um carro americano porque sempre tivemos a capacidade de desenvolver grandes carros e, por razões que desconheço, escolhemos não fazê-lo. Mas quando a concorrência endureceu e a indústria automotiva pareceu estar se acirrando, acho que os sinais foram claros e, hey, acabamos voltando a fazer grandes carros”.
Para Stanley, a decisão sobre qual carro dirigir está relacionada ao apoio às montadoras norte americanas. “Eu tenho uma Escalade, o que é ótimo para a família. Mas como carro principal, escolhi um carro americano inquestionável. Tenho orgulho de dirigir esses carros e já vi os carros que a General Motors está para lançar. São sem sombra de dúvida concorrentes de peso no mercado mundial. Eu vi lançamentos agora em Warren, Michigan, e as pessoas vão ficar boquiabertas.
[caption id="attachment_485" align="aligncenter" width="300"] Cadillac Escalade, o outro carro de Paul.[/caption]Antes do salão da SEMA, o carro principal de Stanley era um Corvette C7 Blade Silver 2014. Ele gostava tanto desse carro que foi convidado a participar da transformação de um Corvette para o SEMA de 2014. “Levei dois segundos para pensar sobre o convite e disse ‘Claro!’”.
Ele voou de Detroit para Las Vegas, para explicar o conceito que tinha em mente. “Foi interessante pois o pessoal da GM me contou que nunca haviam trabalhado com uma celebridade que soubesse articular ou verbalizar o que gostaria de fazer com o carro e por quê. E o que eu realmente queria era pegar esse carro e transformá-lo em um carro mais para o estilo de um esportivo de um cavalheiro europeu.
Quando Stanley viu surgirem os novos Corvettes, ele entrou em contato com a GM. “Liguei para Mark Reuss, que na época era o presidente da GM para a América do Norte e agora cuida do desenvolvimento mundial. O engraçado é que começamos ali uma amizade muito divertida. Acabou que ele revelou também um ótimo gosto musical, já que é um grande fã do Kiss”.
Segundo Stanley, mecanicamente os novos Corvettes são a “perfeição”. “Literalmente, esperei décadas para poder dirigir um carro americano como esses. As pessoas dizem: ah, você só compra americanos! E eu respondo: mostre-me algo de nível mundial e que possa ser comparado aos carros americanos. Durante muito tempo, não existiu nada igual”.